ABSTRACT
OBJETIVO: Determinar a prevalência de infecção por rinovírus em lactentes menores de 6 meses hospitalizados por bronquiolite aguda. MÉTODOS: Foram selecionados de forma prospectiva lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite aguda, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no período entre maio e setembro de 2002. Foi pesquisada a presença de vírus respiratórios no aspirado nasofaríngeo (ANF), através de imunofluorescência direta para vírus sincicial respiratório, parainfluenza, influenza e adenovírus. Para detecção do rinovírus, foi utilizada a reação de transcrição reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase, específicas para picornavírus, seguidas de hibridização com sonda específica para rinovírus. RESULTADOS: Foram selecionados 45 lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite aguda. A mediana da idade dos pacientes selecionados foi de 2 meses. Foram encontradas amostras positivas para vírus respiratórios em 35/45 (77,8 por cento) casos. Foi detectado mais de um vírus em 7/35 (20 por cento) amostras. Das amostras positivas, o vírus sincicial respiratório foi detectado em 33/35 (94 por cento) casos. O rinovírus foi detectado em 6/35 casos (17 por cento). CONCLUSÕES: O rinovírus foi o segundo agente mais freqüentemente detectado em secreção nasal de lactentes jovens hospitalizados por bronquiolite aguda.
Subject(s)
Female , Humans , Infant , Male , Bronchiolitis/virology , Picornaviridae Infections/epidemiology , Respiratory Sounds , Respiratory Syncytial Virus Infections/epidemiology , Acute Disease , Brazil/epidemiology , Patients , Prevalence , Prospective Studies , Reverse Transcriptase Polymerase Chain Reaction , Respiratory Syncytial Virus, Human/isolation & purification , Rhinovirus/isolation & purification , Statistics, NonparametricABSTRACT
U dos maiores objetivos na medicina é realizar um diagnóstico correto, visando à conduta terapêutica ideal e definitiva. Os meios diagnósticos baseiam-se em três pilares fundamentais: anamnese, exame físico e exames complementares. Existem muitos textos sobre semiologia geral, poucos porém são dedicados à semiologia pediátrica. Assim, tentaremos de forma objetiva, sugerir um roteiro básico de anamnese e exame físico específico para avaliação do recém-nascido